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Starbucks: muito mais que uma dose de café

 

Carlos Moreira*

* Carlos Moreira é aluno do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda da Univás.

 

 

O café já faz parte do cotidiano de inúmeras pessoas em diversos países. Originária da Etiópia, no século IX, a bebida conquistou o mundo e, atualmente, apresenta diferentes versões de acordo com a cultura e os costumes de cada região. O hábito de consumir o produto tornou-se cultural e ligado ao convívio social, consequência da influência de marcas poderosas como a Starbucks, que transformou um produto comum em um sucesso estrondoso, principalmente entre os jovens.

 

A Starbucks surgiu em 1971, em Seattle, como uma loja de grãos de café torrados de todas as partes do mundo. Onze anos depois, Howard Schultz, diretor de marketing da empresa, propôs a venda do café pronto e não mais apenas os grãos. A ideia não agradou aos proprietários e Schultz resolveu abrir sua própria cafeteria usando todo seu conhecimento em lattes e mochas. Alguns anos mais tarde, ele comprou as seis lojas Starbucks que comercializavam o café, a torrefação e a marca. Hoje, a marca está presente em 55 países, possui quase 17 mil lojas e oferece mais de 20 tipos de cafés.

 

Diante deste cenário, a pergunta que fica é: qual o segredo de todo esse sucesso? Afinal, o que faz as pessoas pagarem até oito vezes mais por uma bebida popular?

 

Em sua declaração durante o 1º Fórum ISE Business School, Norman Baines, presidente da empresa no Brasil na época, afirmou que o segredo é cuidar das pessoas. A marca tem como propósito “inspirar e nutrir o espírito humano – uma pessoa, uma xícara de café e uma comunidade de cada vez.” Isso é claramente percebido, principalmente quanto aos seus funcionários.


No Brasil, a média de idade dos atendentes da rede é de 20 anos, em sua maioria no primeiro emprego, e a dos gerentes de lojas é de 25, sendo uma das empresas mais desejadas entre os jovens para se trabalhar.

 

Quanto aos clientes, o objetivo é que eles realmente se sintam à vontade e queiram voltar com frequência. Ambientes confortáveis onde se pode passar horas, Wi-Fi, copos personalizados... tudo pensado para a melhor experiência possível. Os funcionários são orientados a se conectar com os consumidores antes mesmo deles entrarem na loja, fazendo uma leitura por meio de uma conversa informal ou em silêncio, dependendo do clima sentido.

Com tanto valor agregado, a marca passou a ser vista como um sinônimo de status, algo que chama a atenção do público, em especial dos jovens. Tomar café se tornou “cool”, não pelo prazer de apreciar a bebida, mas pelo fato das vantagens de se consumir a marca, afinal quem não quer fazer um check-in em uma das lojas e ter uma foto com o tão famoso copo com o seu nome?

Pensar em Starbucks é pensar em um dos maiores cases de sucesso no mundo das marcas.

Crédito de imagens: divulgação
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